"Ruth Orkin - A Ilusão do Tempo", de Ruth Orkin

Data
a
Horário[ ver detalhe ]
Terça a domingo, das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h40) Segunda: Encerrado
Local[ + info ]
NomeCentro Cultural de CascaisMorada

Av. Rei Humberto II de Itália
2750-800 Cascais

FreguesiaCascais e EstorilGeolocalização38.694162,-9.421404 (abrir mapa)
Centro Cultural de Cascais
Preço

5 euros | Bilhete Normal
Descontos | Bilhética do Bairro dos Museus

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Descrição

O Centro Cultural de Cascais junta-se a um seleto grupo de museus internacionais a apresentar “Ruth Orkin – A Ilusão do Tempo”, a primeira grande exposição antológica dedicada à obra da fotógrafa e realizadora de cinema Ruth Orkin (1921-1985), nome maior na história da fotografia, autora da “Rapariga Americana em Itália”, uma das imagens definitivas da fotografia do século XX.

A exposição reúne cerca de 120 fotografias (grande parte reproduções vintage), – além de filmes, documentos e objetos originais, como cartas, excertos de jornais e revistas, páginas do diário pessoal de Orkin, e uma câmara fotográfica que lhe pertenceu – para construir um vívido panorama da sua trajetória artística e revelar a originalidade do seu ponto de vista, pessoal e íntimo, sobre as crónicas quotidianas da “vida americana”.

A fotografia de Ruth Orkin, como revela a exposição “A Ilusão do Tempo”, é uma celebração de coragem, independência e vitalidade. Filha de uma atriz do cinema mudo e de um fabricante de brinquedos, Orkin cresceu nos corredores dos estúdios de Hollywood. Aos 10 anos, com a sua primeira câmara, começou a fotografar. Aos 17 anos, sozinha, pedalou entre Los Angeles e Nova Iorque para visitar a Feira Mundial de 1939, fotografando pelo caminho para criar um road movie fotográfico. Em Cascais, estarão expostas algumas páginas do álbum de recortes “Viagem de Bicicleta, 1939” feito por Orkin, para documentar esta aventura.

A primeira paixão de Ruth Orkin foi a imagem em movimento, o cinema. Se a carreira de cineasta na primeira metade do século XX parecia inalcançável para as mulheres, Orkin foi capaz de redirecionar a sua vocação para a fotografia, cuja história ajudou a moldar. Se não conseguiu tornar-se cineasta, tornou-se uma das mais importantes fotojornalistas da história. Nas suas fotografias, como podemos observar na exposição, persiste uma sensibilidade cinematográfica. Orkin inventou para si uma nova linguagem visual, situada entre a imagem em movimento e a imagem fixa, conduzindo o olhar a um diálogo contínuo entre estas duas temporalidades.

Anne Morin, curadora da exposição, observa que “Orkin nunca deixou de combinar as qualidades temporais da imagem fotográfica para simular o cinema. Sequências, decomposição de movimento, duplicação, simultaneidade, a sua linguagem visual situa-se na junção da imagem fotográfica e do cinema, na encruzilhada da quietude e da ação. A fotografia de Orkin é um caldeirão, um espaço que restaura o tempo e o movimento, levando a linguagem fotográfica além dos seus limites até ceder ao poder da ilusão e da magia”.

Durante a sua carreira, por diversas vezes voltou a aproximar-se do universo do cinema, retratando caras famosas como Alfred Hitchcock, Lana Turner, Lauren Bacall, Humphrey Bogart e Marlon Brando, além de personalidades de outras áreas como o fotógrafo Robert Capa, o maestro Leonard Bernstein e o cientista Albert Einstein. Todos estes retratos, que revelam a capacidade que Orkin tinha para retratar pessoas com candura e espontaneidade, poderão ser vistos no Centro Cultural de Cascais até 7 de julho de 2024.

Saiba mais sobre "Ruth Orkin - A Ilusão do Tempo", de Ruth Orkin: AQUI

Mais informações: 214 815 660 | geral@fdl.pt
Organização: Câmara Municipal de Cascais | Fundação D. Luís I | Bairro dos Museus

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