Centro Cultural de Cascais
Edifício secular, o Centro Cultural de Cascais nasceu da reabilitação do antigo Convento de Nossa Senhora da Piedade.
Abriu as suas portas a 15 de maio de 2000 e constitui hoje um espaço multidisciplinar, especialmente vocacionado para as artes visuais. Dispõe ainda de um acolhedor auditório com capacidade para 112 lugares, adequado ao acolhimento de conferências, seminários, pequenos concertos de música e performances, bem como uma agradável cafetaria servida por uma esplanada localizada num pátio interior.
O convento foi edificado por iniciativa dos Carmelitas Descalços, com apoio monetário (no inicio da obra) do IV Conde de Monsanto, D. António de Castro. Por três vezes foi noviciado. A história do convento até 1834, está descrita na Crónica dos Carmelitas, ordem religiosa que o ocupou até essa data. Quando nesse ano as ordens religiosas foram extintas, o convento ficou votado ao abandono e em ruína.
Depois de passar por diversos proprietários foi adquirido pelo Visconde da Gandarinha, em finais do séc. XIX, que ali mandou instalar o seu palácio de veraneio.
Já em meados do séc. XX o edifício foi adquirido pela família Espírito Santo e, em 1977, a Câmara Municipal de Cascais tomou posse, por escritura de doação, da Sociedade Casas da Gandarinha SARL, com a salvaguarda da gestão da capela pela autoridade eclesiástica local.
A recuperação do antigo convento teve início em março de 1994, num projeto faseado. A ala norte foi a primeira a ser concluída, tendo as restantes alas (nascente, sul e poente) sido alvo de escavações arqueológicas que terminaram em 1997.
Com uma gestão partilhada entre a Fundação D. Luís, responsável pela programação do centro de exposições, e a Câmara Municipal de Cascais, que assegura a programação do auditório, o Centro Cultural conta igualmente com um Serviço Cultural e Educativo muito dinâmico.
Mais informação em cultura.cascais.pt