Forte de S. Jorge de Oitavos
AVISO | Devido aos cortes de trânsito no âmbito da realização da prova Iron Man, os Fortes de São Jorge de Oitavos e de Santo António da Barra, estarão encerrados no dia 21 de outubro.
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A meia distância entre o promontório da Guia e o Cabo Raso situa-se o Forte S. Jorge, inicialmente também conhecido como baluarte de Oitavos por se encontrar próximo do cabeço do mesmo nome – hoje designado Oitavos - onde então existia uma vigia.
Construído entre 1642 e 1648, a sua planta poligonal de cinco lados desiguais, apoiada sobre a falésia, é exemplo privilegiado de adaptação ao terreno.
Em 21 de Dezembro de 1974, é classificado como Imóvel de Interesse Público e em 1999 e cedido pela Direção- Geral do Património do Estado à Câmara Municipal de Cascais, com o objetivo da sua recuperação, salvaguarda e valorização.
Data do ano 2001 a abertura ao público como espaço de valência museológica, ao serviço da cultura.
No interior do espaço fortificado, o edifício onde se localizavam o quartel, a casa da pólvora, os armazéns e as cozinhas apresenta agora uma exposição, organizada em dois núcleos, que integra o Forte de S. Jorge de Oitavos no dispositivo militar de defesa avançada da barra do Tejo e revela aspetos da sua organização funcional e das vivências em tempos de guerra e da paz.
Núcleo I
- A linha defensiva da barra do Tejo, as fortificações de Cascais e o Forte de S. Jorge
- Evocação da construção do aparelho defensivo da embocadura oceânica de Lisboa e territórios envolventes, apresentando os momentos históricos mais marcantes desse processo no tocante às fortificações marítimas de Cascais, do séc. XV ao séc. XIX..
- A segunda parte deste núcleo centra-se na história do Forte de S. Jorge, num registo de memória, em paralelo com os acontecimentos nacionais coevos.
Núcleo II
- Artilhamento e guarnição em finais do século XVIII
- Esta sala faz a abordagem dos temas do artilhamento e das guarnições, recorrendo a réplicas de uniformes e dos instrumentos que eram utilizados no paiol e no serviço das bocas-de-fogo, correspondendo a uma «cápsula do tempo», situada entre a década de 1760 e as Invasões Francesas.
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